A CMP do Rio de Janeiro dá sequência às ações de solidariedade iniciadas em março, com a distribuição, nesta terça-feira (11/05), de cerca de 200 cestas básicas na sua base de atuação, construída a partir das ocupações na zona portuária carioca, como Chiquinha Gonzaga, Zumbi dos Palmares, Quilombo das Guerreiras, Quilombo da Gamboa, Morada da Conquista, Vito Giannotti, entre outras, além de cortiços, favelas, periferias e junto à Rede Contra a Violência.
A ação da CMP é voltada para trabalhadores que se encontram desassistidos e em situação de precariedade, como os sem teto, a população das favelas, das periferias e moradoras de rua. “São aqueles pessoas que no dia a dia trabalham como camelôs, trabalhadoras domésticas, motoboys, catadores, desempregados, entre outros”, explica Marcelo Braga Edmundo, da direção nacional da CMP e dirigente dos movimentos populares do Rio de Janeiro.
Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, afirma que para enfrentar de forma efetiva a situação trágica, é fundamental a divisão da riqueza produzida no país. “Chega de uns poucos com muito e muitos com pouco. A criação e o fortalecimento de políticas públicas permanentes que atendam as necessidades da população são fundamentais nesta hora, e deve ser obrigação do Estado, e não favor”, destaca Bonfim.
A ação no Rio de Janeiro faz parte da Campanha Movimentos Contra a Civd-19, coordenada pela CMP, e que está integrada com a campanha “Vamos Precisar de Todo Mundo”.
Para contribuir com a campanha, basta acessar o site: http://vaka.me/978192
Todas as informações sobre como colaborar, sobre pontos de arrecadação e distribuição de alimentos estão disponíveis no site: http://www.movimentoscontracovid19.com
Marcelo Braga ressalta a importância das iniciativas da CMP para a população que mais precisa e da urgência em levar alimentos para elas. “Diante da grande crise agravada pela pandemia do Coronavírus estamos empenhados em distribuir solidariedade e cestas básicas, porque, como dizia Betinho: ‘quem tem fome, tem pressa!”’