Com a participação dos Assentamentos Mário Lago, Sepé Tiarajú, do MST, e da Fazenda São Luiz, moradores da Comunidade Nazaré Paulista, em Ribeirão Preto, recebem quase 2 toneladas de alimentos saudáveis

Fonte: O Calçadão – http://ocalcadao.blogspot.com/2020/05/com-participacao-dos-assentamentos.html?m=1

A Rede Agroflorestal de Ribeirão Preto, por meio de sua campanha “Alimentos Agroecológicos para Todos”, buscando levar alimentos saudáveis às populações mais vulneráveis e fortalecer a agricultura familiar e agroflorestal na região de Ribeirão Preto, por meio de doação da sociedade civil arrecadou R$ 3392,00 os quais foram revertidos em alimentos agroecológicos produzidos pelos agricultores familiares e assentados. 

Ainda em uma primeira fase, 1862 kg (1,86 toneladas) de alimentos arrecadados pela Cooperativa Agroflorestal Comuna da Terra, pelo assentamento Sepé Tiaraju e pela Fazenda São Luiz foram entregues às famílias da Comunidade Nazaré Paulista, localizada no bairro Jardim Aeroporto, em Ribeirão Preto.

De acordo com o militante assentado no Sepé Tiarajú, do MST, Hemes Lopes, a doação faz parte da ação solidária presente no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. “São produtos diversificados que atenderão as famílias”.
Francisco de Souza, liderança da Comunidade Nazaré Paulista agradeceu o MST e a Rede Agroflorestal de Ribeirão Preto_pela doação. “Nós só temos a agradecer a esse pessoal que tem essa ação. São pessoas humildes como nós que entendem o lado que passamos. Só tenho a agradecer e pedir a Deus que ilumine o caminho deles o máximo que puder. Muito obrigado.
Mauro Freitas, arquiteto, coordenador da União dos Movimentos de Moradia (UMM) de Ribeirão Preto, ressaltou a parceria que o MST, a Rede Agroflorestal e a UMM têm desempenhado para levar alimentação saudável para as comunidades de Ribeirão Preto. “A Nazaré Paulista é uma comunidade que possui mais de 500 famílias morando já a mais de 8 anos. Estas pessoas buscam a regularização fundiária”.
Recentemente, a comunidade conseguiu a suspensão de uma reintegração de posse, o que fortaleceu a comunidade. Ainda de acordo com Mauro Freitas, “esse trabalho (de ação solidária) é muito importante, no sentido de que a alimentação está sendo trazida, fazendo o que o Estado não faz”. 

Ao fundo, moradoras carregam sacolas da doação de alimentos saudáveis para casa.

Para o arquiteto,  o Estado brasileiro tem a obrigação de dar assistência social, assistência à saúde às comunidades, uma vez que estas são as áreas mais vulneráveis nesta pandemia de covid-19.
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