A Central de Movimentos Populares (CMP) e mais 400 entidades, movimentos populares, sociais, estudantis e sindicais, além do PT, PCdoB, PSOL, PSTU, PCB, PCO e UP, artistas, juristas, intelectuais e lideranças políticas, protocolaram nesta quinta-feira (21), o primeiro pedido coletivo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro à Câmara dos Deputados. A novidade é que esse é um pedido de impeachment suprapartidário e de diversos setores dos movimentos populares, entre eles a CMP.
Representantes da CMP participaram de ato pró-impeachmen em frente ao Palácio do Planalto e de ato virtual simbólico também pela saída de Bolsonaro.
As organizações, juristas, partidos e líderes de diversas matrizes políticas pedem a abertura imediata do processo contra Bolsonaro para afastá-lo da Presidência da República. Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade, contra a saúde pública e a ordem democrática, além de adotar conduta genocida e omissiva diante da pandemia do coronavíuus, que tem levado à morte milhares de pessoas. Mas seu maior crime é atentar contra a saúde e vida das pessoas.
“Vamos lutar com todas as nossas forças e meios possíveis para derrubar Bolsonaro, Mourão e seu governo ultraneoliberal, fundamentalista, homofóbico, machista e genocida”, garante Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, que assinou o pedido de impeachment representando a entidade.
Bonfim afirma que o próximo passo é iniciar um grande movimento nacional de pressão popular e na opinião pública, “suficiente para obter êxito nessa nova jornada de luta. Fora Bolsonaro, Mourão e seu governo genocida”, destaca.