
Por: Imprensa CMP
A Central de Movimentos Populares (CMP), desde o início da pandemia, lutou pela garantia de um auxílio que garantisse a sobrevivência com dignidade das pessoas em estado de vulnerabilidade em todo o Brasil. Com o fim do auxílio de 600 reais, em dezembro, o povo mais empobrecido tem sido jogado na linha da extrema pobreza. Sem emprego e sem o auxílio, a fome tem aumentado em nosso país.Bolsonaro e o Congresso querem pagar só 250 reais e por apenas quatro meses.
A CMP tem se somado a várias entidades na luta pela volta urgente do auxílio emergencial de 600 reais até o fim da pandemia e, com a mesma força, denunciado a cruel artimanha do governo que, por meio da PEC de autoria do senador Márcio Bittar (MDB-AC), propõe prorrogar o direito do auxílio, mas com a condição de não cumprir a exigência mínima de gastos com Saúde e Educação na União, estados e municípios. Não vamos abrir mão e nem admitir a troca do direito ao auxílio pelos direitos sociais, conseguidos com muita luta pelo povo, pela classe trabalhadora.
O governo Bolsonaro e seus aliados se aproveitam do estado de calamidade em que estamos vivendo para, mais uma vez, colocar em prática seu projeto de destruição do Brasil. Investir nas áreas sociais é investir nas pessoas. Garantir o auxílio emergencial é dar chance à sobrevivência com dignidade. A vida em primeiro lugar e nenhum direito a menos!