Partidos e movimentos populares unificam campanha pelo impeachment de Bolsonaro

Por Imprensa CMP

Nesta sexta-feira (23), o coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, participou de reunião com partidos políticos, parlamentares, frentes, movimentos populares e sociais que protocolaram pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Mais de 150 líderes políticos e sociais participaram da reunião, entre os partidos, o PT, PSOL, PC do B, PSB, PDT, PSTU, Unidade Popular, além de movimentos populares, sindicais e sociais, como CMP, MST, UNE, MTST, CUT, UNMP, dentre outros.

Ainda em 2019, a CMP foi uma das primeiras organizações políticas que tomou posição pelo fora Bolsonaro, tendo assinado dois dos primeiros pedidos (hoje já 115 pedidos de afastamento do presidente). O primeiro assinado pela CMP foi o pedido unificado de partidos e movimentos populares; o segundo foi o impeachment popular. Entre os diversos crimes praticados por Bolsonaro, que constam dos documentos, estão os atos atentatórios contra a Constituição Federal, contra a democracia, a interferência na Polícia Federal, o genocídio conta os povos indígenas e a população negra, a sabotagem de medidas de combate à pandemia e a gestão criminosa da covid-19.

Para Raimundo Bonfim, coordenador da CMP, “todos os crimes cometidos por Bolsonaro são graves, mas o crime de sabotar medidas de enfrentamento à covid é o pior, pois atenta contra a vida e já causou, até o momento, a morte de quase 400 mil pessoas.”

Durante a reunião, os participantes se comprometeram a somar esforços para unificar os pedidos de impeachment (com todos assinando), elaborar um manifesto ao país denunciando os crimes cometidos pelo presidente e convocando o povo a se mobilizar pelo fora Bolsonaro, além de articular uma campanha nas redes sociais e um ato nacional para pressionar o presidente da Câmara, Arthur Lira, a instalar o processo de impeachment.

Raimundo Bonfim considerou a reunião muito positiva e parabenizou a iniciativa de articulação, considerando-a fundamental para o avanço do movimento pelo impeachment do presidente Bolsonaro. Em sua intervenção na reunião, Bomfim destacou ainda que “é chegada a hora de somar aos atos virtuais as ações de rua em defesa do impeachment, obviamente respeitando o distanciamento social.”

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