A Central de Movimentos Populares (CMP) se soma a todas as iniciativas e manifestações em defesa da democracia, por eleições livres e democráticas. A tarefa de barrar o golpe pretendido por Bolsonaro é de todos os setores e segmentos democráticos, da sociedade civil organizada e de toda a população que sofre com o desemprego, inflação, fome e violência. A CMP defende a unidade dos juristas, personalidades, artistas e todos os movimentos populares, sociais e sindicais.
Neste sentido, a campanha Fora Bolsonaro, articulação de movimento sociais e partidos políticos responsável por organizar as manifestações de rua pelo impeachment de Jair Bolsonaro em 2021, avalia a possibilidade de intensificar a mobilização popular com a intenção de deter o ímpeto golpista do presidente da República.
Para Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, o encontro de Bolsonaro com os embaixadores na última segunda-feira teve como objetivo legitimar para o mundo o seu real plano de golpe de estado, caso não vença a eleição em outubro. “Não podemos naturalizar esse tipo de atitude criminosa e golpista. A CMP luta por eleição livre e democrática. As ameaças de Bolsonaro só serão barradas com muita unidade, mobilização nas redes e pressão popular nas ruas”, disse Bonfim.
Eleições livres e democráticas
A CMP compõe a Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral, grupo composto por mais de 200 entidades da sociedade civil. Na quarta-feira (20), a Coalizão protocolou na Procuradoria Geral da República (PGR) uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ação, a o grupo pede ao procurador Augusto Aras que ofereça denúncia criminal contra o presidente para o Supremo Tribunal Federal (STF) por incitação pública à prática de crimes e por tentar abolir o Estado Democrático de Direito.
No próximo dia 2 de Agosto, a CMP e demais movimentos representantes da sociedade civil farão um ato em frente ao Congresso Nacional, em Brasília.