Artigos e documentos

Por Raimundo Bonfim, no Brasil 247.

Não só a revogação da reforma trabalhista, mas nós dos movimentos populares defendemos a revogação do desmonte da previdência, o fim do teto de gastos,  acabar com a autonomia do banco central, reverter  privatizações (especialmente na áreas de petróleo,   mineração e saneamento). Defendemos a imediata taxação das grandes fortunas, a reforma urbana, construção de políticas públicas com participação popular, ações de combate à desigualdade social com programas de distribuição de riquezas; créditos para a agricultura familiar, para média e pequenas empresas, dentre outros pontos. É nossa obrigação debater estes temas e apresentar ao PT, aos outros partidos que venham a apoiar a candidatura Lula e ao próprio Lula. Queremos que estes compromissos constem no programa de governo. Defendemos que nós, dos movimentos populares e sociais, façamos a campanha do Lula defendendo este programa mínimo.  Leia mais aqui.


Por emprego, contra a carestia e a fome

Alto número de desempregados, carestia e fome, problema que assolaram o Brasil no passado voltam a atingir a classe trabalhadora e movimentos populares das periferias saem às ruas para denunciar a grave situação do país. Em sua coluna quinzenal no site da Revista Fórum, Raimundo Bonfim afirma: “por isso, ontem, 21 de dezembro, no centro e nas periferias de São Paulo, ecoamos nossa voz, batemos panelas vazias, levantamos faixas e cartazes para chamar atenção da sociedade para a crise social que assola milhões de pessoas”.


Nota: CMP denuncia ameaça da Câmara dos Deputados e do governo Bolsonaro contra o direito de manifestação

A Central de Movimentos Populares (CMP) e diversas entidades, em nota, denunciam ao povo brasileiro mais um golpe contra a liberdade de expressão, à democracia e ao direito de manifestação. Trata-se do PL 1595/2019, de autoria do deputado Major Vitor Hugo (PSL/GO), que está sendo chamado de Anti Terrorismo, mas que, na verdade, nada mais é do que uma ameaça concreta ao direito de livre manifestação: uma ameaça às liberdades.

(Foto: Marcos Corrêa/PR, publicada no site da Revista Fórum)

O PL em questão classifica como terrorismo ações que não são favoráveis ao governo e tira do agente público a responsabilidade, caso venha a provocar morte ou ferimento de pessoas, sob alegação de ação em legítima defesa, além de criminalizar a atuação dos movimentos populares em suas lutas por políticas públicas.
“O Brasil não sofre ameaças reais de terrorismo,” diz um trecho da nota.
Esta tentativa do parlamento e do governo fascista de Jair Bolsonaro de restringir e atentar contra a democracia não é surpresa para o país e, mais uma vez, estamos diante de uma ameaça real do fortalecimento do autoritarismo do governo Bolsonaro, que por inúmeras vezes exaltou a ditadura militar no Brasil: um dos períodos mais tristes da nossa história. Este PL é uma das investidas mais perigosas contra a democracia brasileira.

“Trata-se de um projeto que autoriza a criminalização de movimentos populares, transformando lideranças sociais em terroristas. É a criação da polícia secreta do Bolsonaro para perseguir opositores. A Câmara dos Deputados não pode aprovar este PL. Se aprovado, será o mais duro golpe contra a democracia no governo Bolsonaro,” afirma Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos (CMP).

O projeto já está incluído na pauta da Câmara dos Deputados e poderá ser votado a qualquer momento. A CMP se junta de diversas entidades para condenar mais essa violência contra a nossa democracia, tão cara ao nosso povo mas que, infelizmente, tem sofrido golpes deste governo.
Central de Movimentos Populares (CMP)

A volta do movimento contra a carestia 

O crescimento do desemprego, a fome e a carestia dos alimentos foram denunciados na Marcha da Panela Vazia, realizada na favela de Heliópolis, a maior da cidade de São Paulo. “Foi uma ação forte e contundente, carregada de simbologia, e pode ser o nascedouro de um forte movimento de indignação e mobilização a partir das periferias,” afirma Raimundo Bonfim, em artigo publicado no site da Revista Fórum. Leia mais, clique aqui.

Desigualdade social e o racismo

Em artigo publicado no site da Revista Fórum, Raimundo Bonfim convoca todos e todas a saírem as ruas no dia 20 de novembro, contra o racismo, o genocídio da população negra e, também, para denunciar a fome, o desemprego e a desigualdade social. “O fim do genocídio nas periferias só será possível com o fim do capitalismo, do Bolsonaro e do bolsonarismo”, afirma Bonfim.

A CPI da Covid-19 e os crimes de Bolsonaro

Leia aqui artigo de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, publicado no site da Revista Fórum, no dia 3 de outubro de 2021. “Desde que a pandemia chegou ao nosso país, em fevereiro de 2020, não houve sequer uma ação do presidente de enfrentamento ao vírus e de proteção ao povo. Ao contrário, ele sabotou as medidas protocolares”

Nota da CPM sobre o relatório da CPI da Covid-19

Depois de cerca de seis meses de funcionamento da CPI da Covid-19 no Senado, foi apresentado o resultado que já sabíamos: o presidente Jair Bolsonaro é criminoso, é responsável pela perda de mais de 605 mil vidas, é responsável pela maior tragédia sanitária do Brasil. A lista aponta ainda mais 79 criminosos e pede o indiciamento de todos, entre eles os três filhos do presidente: Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro.

O relatório aprovado na noite desta terça-feira (26), por 7 votos a 4, atribui 9 crimes a Bolsonaro e inclui ainda um pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) para afastá-lo das redes sociais, por ele ter, mais uma vez, disseminado fake news, desta vez sobre a relação entre a vacina da Covid e a Aids. Bolsonaro precisa ser banido não só das redes sociais, precisa ser banido da Presidência da República, pelos crimes diários que comete contra a vida do povo.

O negacionismo do presidente e sua gestão desastrosa frente à pandemia que trouxe tanta tristeza para o país, com perda de vidas e de esperança de milhares de famílias que perderam seus entes queridos, agora são apresentados no relatório da CPI. Entre os crimes estão: crime contra a humanidade, crime de infração de medidas sanitárias preventivas, crime de epidemia com resultado de morte, crime de charlatanismo. Não há mais nada para esperar, o afastamento do presidente é urgente!

Bolsonaro é culpado! Estimulou o descumprimento de medidas sanitárias preventivas à Covid-19, deixou que faltasse oxigênio nos hospitais, incentivou o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença, retardou a compra de vacinas. O que houve foi um verdadeiro conluio contra o povo. Enquanto as pessoas morriam nas filas dos hospitais, Bolsonaro e membros do governo articulavam a corrupção da compra de vacinas. Não fossem as revelações da CPI, todos nós poderíamos estar diante de um dos maiores crimes de corrupção contra a saúde do povo.

Com o relatório encaminhado à Procuradoria Geral da República, para o procurador Augusto Aras, agora cabe à instituição levar adiante as investigações sobre os indiciados com foro privilegiado, como o presidente Jair Bolsonaro, ministros e parlamentares federais. Aras tem a obrigação de agilizar procedimentos para que Bolsonaro e todos os indiciados respondam pelos crimes cometidos e que tanto sofrimento trouxeram e ainda continuam trazendo ao povo.

Central de Movimentos Populares

Fome, desemprego e o governo Bolsonaro

Leia aqui artigo de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, publicado no site da Revista Fórum, no dia 20 de outubro de 2021. “Com grande produção de alimentos no país, por que então 20 milhões de pessoas passam fome? A resposta está na alta taxa de impostos que os encarecem, na concentração de riqueza e na falta da renda para adquiri-los”

Manifestações por impeachment e escândalos sufocam Bolsonaro

Leia aqui artigo de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, publicado no site da Revista Fórum, no dia 6 de outubro de 2021. “Sufocado pelos protestos que crescem e cada vez mais isolado politicamente, Bolsonaro teve um fim de semana de tirar o sono ao ver entrar para a lista de seu governo mais um caso escandaloso de corrupção envolvendo seu braço direito”

O 7 de setembro deles e o nosso

Leia aqui artigo de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, publicado no site da Revista Fórum, no dia 2 de setembro de 2021. “Se de um lado teremos grupos que apoiam Bolsonaro, sua política do desemprego, da miséria, da fome, do negacionismo que já tirou 580 mil vidas, do outro lado, no Vale do Anhangabaú, estaremos nós”

A prioridade é afastar Bolsonaro

Leia aqui artigo de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, publicado no site da Revista Fórum, no dia 18 de agosto de 2021. “Para deter Bolsonaro e defender a democracia, o caminho é mobilização nas ruas”

Diante do avanço do golpismo, o caminho é mobilização nas ruas

Leia aqui artigo de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, publicado no site da Revista Fórum, no dia 21de julho de 2021. “O espaço das ruas está sendo novamente ocupado. “Para defender a vida e o nosso povo da política de extermínio de Bolsonaro, estamos unidos nesta caminhada de luta e resistência com o objetivo de derrubar este governo que só tem levado fome, miséria, desemprego e morte às famílias”

Dia 24 de julho tem mais Fora Bolsonaro! 

Leia aqui artigo de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, publicado no site da Revista Fórum, no dia 21de julho de 2021. “O espaço das ruas está sendo novamente ocupado. “A cada ação desastrosa e criminosa de Bolsonaro diante de fatos que levam seu governo para o atoleiro da corrupção, aparece o desespero de um presidente autoritário e fascista”

O povo quer o impeachment 

Leia aqui artigo de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, publicado no site da Revista Fórum, no dia 19 de junho de 2021. “O espaço das ruas está sendo novamente ocupado. “Com tantos crimes contra a vida e uma política que só tem aprofundado a fome e a miséria, os protestos contra o governo se intensificam. O povo já não suporta mais o crescente desemprego e a violência praticada pelo Estado”

Voltaremos às ruas dia 19 de junho

Leia aqui artigo de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, publicado no site da Revista Fórum, no dia 19de junho de 2021. “O espaço das ruas está sendo novamente ocupado. A rua grita Fora Bolsonaro, grita em favor da vida, contra o negacionismo, contra a fome e contra o desemprego. É preciso que as instituições ouçam o recado do povo brasileiro”

Povo na rua pelo Fora Bolsonaro

Leia aqui artigo de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, publicado no site da Revista Fórum, no dia 2 de junho de 2021. “O povo não aguenta mais tanta destruição. E a ida de quase meio milhão de pessoas às manifestações nas ruas no 29M e a ampla participação por meio das redes sociais mostram o tamanho do descontentamento com o governo Bolsonaro”

Não é momento para revisar o Plano Diretor

Leia aqui artigo de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, publicado no site da Revista Fórum, no dia 19 de maio de 2021. “Em meio a todos os problemas econômicos, sanitários e com a crise social se agravando, os despejos e remoções continuam. Em situações sem agravamento das crises já é cruel a execução de despejos, com pandemia é ainda mais desumano”

A melhor vacina é derrubar Bolsonaro

Leia aqui artigo de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, publicado em 5 de maio de 2021, no site da Revista Fórum. “Não há outra saída, precisamos sim da vacinação rápida e em massa, um auxílio emergência de R$ 600, mas, urgentemente, precisamos que Bolsonaro e todo seu governo sejam afastados”

Manifestação nacional dia 29 de maio. ‘Para salvar vidas é preciso afastar Bolsonaro’

Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, estreia coluna mensal na Rede Brasil Atual. Neste primeiro artigo, ele denuncia a postura negacionista do governo Bolsonaro frente à pandemia de COVID-19, o aumento do desemprego, da pobreza e da fome causados pela política ultradireita de exclusão em curso. “Para salvar vidas é urgente também que Bolsonaro e todo seu governo sejam afastados”, afirma Bonfim. Confira aqui: https://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2021/05/salvar-vidas-afastar-bolsonaro-manifestacao-29-maio/?fbclid=IwAR3rrYNjPyq_tyvTZ2pdEyRt11nGDGA0lzrZmMtvmZsRNvt40dsBREqOkRI


Dia 29 de Maio tem Manifestação de Rua pelo FORA BOLSONARO e eu estou com medo

Artigo escrito por Saulo Campos, Secretário de Comunicação da CMP Triângulo-MG

Estamos vivendo um período histórico, muito crítico, milhares de vidas já se perderam e outras milhares correm risco. O Brasil lidera uma política genocida que, além de colocar as pessoas que estão em vulnerabilidade social à beira da morte, tem arrastado milhares de famílias à miséria, provocando o desemprego, a fome e a distopia.

A pandemia do COVID-19 agravou todo o caos social e econômico que o governo Bolsonaro tem criado.
O medo da doença e da morte é uma companhia constante e todas as recomendações sérias em defesa da vida pregam que devemos ficar em casa para nos proteger e proteger os outros.

Mas como proteger os inúmeros trabalhadores que acordam todos os dias e pegam os ônibus lotados para trabalharem sem condições de segurança sanitária? Como proteger trabalhadores uberizados, motoboys e ambulantes em suas lutas por sobrevivência? Como proteger trabalhadores(as) do comércio, supermercados e shoppings? Como proteger as crianças da rede pública de educação que já estão no segundo ano sem o mínimo investimento dos governantes na sua formação? Como proteger os profissionais da educação que estão se desdobrando em horas infinitas de trabalho para tentar minorar os prejuízos que a falta de políticas públicas tem gerado? Como proteger as centenas de famílias que passam fome todos os dias? Como defender os profissionais de saúde que passaram todos esses meses colocando suas vidas em risco para tentar salvar a vida de tantos outros? Como proteger os inúmeros miseráveis que se sujeitam a qualquer bico para ganhar uns trocados e no final do dia conseguir levar algum alimento para casa? Como proteger as mães solo que diariamente deixam seus filhos aos cuidados de Deus e saem para trabalhar e garantir o sustento? Como proteger o direito a uma vida digna? Como proteger a democracia? Como proteger o direito de vacinar? Como proteger meu direito de ter esperança em um mundo melhor?

Ir para rua neste momento, sem dúvida é um risco, mas também é um ato de desespero é uma necessidade de lutar e demonstrar toda a indignação com o Governo Bolsonaro e sua política de morte.

Não faremos mudanças, revoluções ou teremos avanços movidos pelo medo. Existem momentos na história que precisamos ser ousados, enfrentar os riscos, claro, com todos os cuidados necessários, mas não deixar de seguir em frente. Foi isso o que fizeram milhões de pessoas em plena pandemia nos EUA (black lives matter), na Colômbia, na Bolívia, no Uruguai e no Chile. Foram para as ruas exigir um basta aos governos neoliberais e de morte! Por que não os brasileiros fazerem o mesmo contra o genocida no governo?

Bolsonaro e seus pensamentos ecoados em uma parcela da sociedade não podem vencer, não podem ser o único grito das ruas.

Por isso, estou com medo, mas irei no sábado para a rua e quero gritar bem alto FORA BOLSONARO.



NOTA DA CENTRAL DE MOVIMENTOS POPULARES

Em plena pandemia, Bolsonaro dá golpe na moradia popular

No acordo entre o Congresso Nacional e o Poder Executivo sobre o orçamento para 2021, o presidente Bolsonaro deixou praticamente zerada a verba para seguir com as obras da faixa 1 do programa Casa Verde e Amarela, o antigo Minha Casa, Minha Vida criado no governo Lula, em 2009. Houve um corte de R$ 1,5 bilhão que estava reservado ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) para a viabilização de moradias das obras do faixa 1 do programa habitacional, destinado às famílias de baixa renda. Com esta medida, agrava-se ainda mais a desigualdade social, em especial para moradores das periferias das cidades.

Estima-se que cerca de 200 mil unidades habitacionais devam ter as obras paralisadas a partir de maio, uma vez que sobraram somente cerca de R$ 27 milhões para tocar o programa. A CMP repudia veementemente mais este crime do governo Bolsonaro, desta vez contra milhares de famílias que estão no aguardo de sua moradia. É inaceitável que, num momento em que as famílias enfrentam a covid-19, o desemprego, a falta de vacina, a fome, sem condições de pagar aluguel se corte recursos para um direito tão fundamental que é o de ter moradia digna.

Os cortes feitos pelo ministro Paulo Guedes pegaram de surpresa o próprio Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), que executa a política de habitação, tento em vista que R$ 1,37 bilhão está previsto na proposta orçamentária encaminhada pelo governo em agosto do ano passado. “Fica inviável dar continuidade às obras com apenas R$ 27 milhões. Bolsonaro tira do povo o direito de ter onde morar”, denuncia Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP).

O corte de 98% nas verbas para a construção de moradias populares, que beneficia justamente quem mais sofre na pandemia, é mais uma investida do presidente Bolsonaro contra o povo. Trata-se de um duro ataque, uma covardia, visto que as obras de 200 mil moradias serão paralisadas, afetando mais de 250 mil empregos diretos no setor da construção civil.

A CMP, em conjunto com outras entidades do movimento popular urbano, lutará para reverter este absurdo praticado por Bolsonaro e pelo Congresso Nacional.

Foto: Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB (Reprodução)

Com Bolsonaro, fome explode no país

Por Raimundo Bonfim

Leia aqui o artigo de Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, publicado em 21 de abril de 2021, no site da Revista Fórum. “A concentração da riqueza é a causa da fome, um problema estrutural a ser enfrentado. Os movimentos sociais e os partidos de esquerda precisam colocar o problema da fome e da desigualdade social como a questão central”


Dia Mundial da Saúde: estamos em luto e luta 

Leia artigo de Raimundo Bonfim no site da Revista Fórum: Estamos vivendo um caos sanitário sem precedentes em nossa História. Um verdadeiro genocídio que precisa ser denunciado e parado urgentemente.

Nota da CMP: Em defesa da liberdade e autonomia da atuação sindical. Não à perseguição do dirigente Dayvid Bacelar

Os trabalhadores e trabalhadoras petroleiros (as) da primeira refinaria da Petrobrás no país, a Refinaria Landulpho Alves, iniciaram há 30 dias um movimento paredista legítimo. Em nenhum momento a greve foi julgada abusiva ou ilegal.

Desde o início da greve a direção da Petrobrás vem utilizando de aparatos jurídicos e repressivos contra os dirigentes sindicais e contra os trabalhadores para frustrar a movimentação por seus direitos.

As práticas antissindicais vão desde a proibição do uso de máscara de proteção contra a covid com a frase “Privatizar faz mal ao Brasil” e logomarca do sindicato, até ao extremo de aplicar uma suspensão de 29 dias no coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, abrindo caminho para justificar uma eventual demissão do dirigente sindical, como forma de intimidar e usar a punição como exemplo para outros trabalhadores.

A Central de Movimentos Populares (CMP) repudia e condena esta medida autoritária por parte da direção da Petrobrás e se coloca ao lado da FUB e de todos seus sindicatos para parar este absurdo. Nós da CMP defendemos e lutamos pela democracia e uma Petrobrás pública, sem perseguição aos seus trabalhadores (as) e ataques contra o dirigente, por meio de práticas antissindicais que vêm sendo realizadas pela gestão da empresa.

Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP)

57 anos do golpe que implantou 21 anos de ditadura militar no Brasil

Hoje (31/3) completam-se 57 anos do golpe que implantou 21 anos de ditadura militar no Brasil. O resultado foi o fim da liberdade, torturas, muitos assassinatos, banimento e exílio. Neste triste dia da nossa história, enquanto uma minoria liderada por Bolsonaro comemora a ditadura militar, milhares estão de luto pela morte de seus entes queridos.

Grande parte das mortes poderiam ter sido evitadas se o governo tivesse comprado a tempo a vacina contra a covid-19. Somam-se ao dramático quadro de crise sanitária no país, a pobreza e miséria, que atingem em cheio os mais vulneráveis. Cerca de 52 milhões de pessoas estão sobrevivendo na pobreza, dos quais 10 milhões passam fome. São mais 13 milhões de desempregados, quadro que se agrava com alta dos preços dos alimentos e a redução do auxílio emergencial.

“Tem gente desempregada, sem renda, com fome, sem vacina e sem UTI para se tratar da covid; e tem gente, inclusive Bolsonaro, comemorando a ditadura militar”, afirma Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP).Central de Movimentos Populares (CMP)

Leia artigo de Raimundo Bonfim no site da Revista Fórum: Se organizarmos uma ampla mobilização popular que assegure a todos renda, comida e vida, no ano que vem o povo reconhecerá que no momento mais difícil estávamos ao seu lado.

Um ano de pandemia: morte, fome e indignação 

Leia artigo de Raimundo Bonfim no site da Revista Fórum: Não bastasse toda a crise sanitária e econômica que enfrentamos, Bolsonaro só contribui para a piora da situação.

A luta dos movimentos populares na revisão do Plano Diretor

Leia artigo de Raimundo Bonfim no site Brasil 247: Os movimentos populares de moradia sempre defenderam que todos têm direito a uma casa e que a luta por essa casa é também a luta por um terreno bem localizado e pelos investimentos públicos que conectam seus moradores a toda a cidade.

Volta às aulas presenciais sem condições coloca em risco a vida

Leia na coluna de Raimundo Bonfim na revista Forum: O governo Doria teve quase um ano para preparar as escolas da rede estadual para um ambiente mais seguro de retorno às aulas, mas não o fez.

A Central de Movimentos Populares (CMP) e os desafios da articulação dos movimentos sociais

Por Francisca Genilce Gomes

Tese (Mestrado PUC-SP) tem por objeto o estudo da Central de Movimentos Populares, criada em 1993, como sujeito coletivo, na sua particularidade de articuladora dos movimentos sociais populares. 

A central de movimentos populares e o processo brasileiro de democratização: uma trajetória em construção – 1993-2003

Por Sônia Regina Ribeiro de Carvalho:

Tese (Pós-Graduação da PUC-SP) investiga a construção da trajetória da Central de Movimentos Populares – CMP no período de 1993-2003, tendo como foco o processo brasileiro de democratização.

Moro e Dallagnol cometeram crimes e Lula é inocente. Anula STF!

Leia na coluna de Raimundo Bonfim na Revista Fórum: As revelações de conversas entre o procurador ex-juiz durante o curso do processo contra Lula só corroboram que eles cometeram crime e por isso devem ser processados, condenados e presos.

O impeachment é possível

Leia artigo de Raimundo Bonfim no site Brasil 247: Os panelaços e a carreatas nesse momento de pandemia são modalidade de mobilização que podem muito bem ser potencializado pela classe média, segmento indispensável para o sucesso do impeachment.

Impeachment já, Fora Bolsonaro

Leia na coluna de Raimundo Bonfim na revista Fórum: A vida das pessoas não é e nunca foi uma prioridade para o projeto representado por Jair Bolsonaro. As mortes ocorridas em Manaus são de responsabilidade do presidente, o que já seria motivo suficiente para o início do processo de seu impeachment.

Movimentos populares e os desafios de 2021

Leia na coluna da Raimundo Bonfim na revista Fórum: Temos grandes embates pela frente, seja neste ano ou a médio e longo prazo. São lutas constantes que exigem de nós uma prioridade quase absoluta para o fortalecimento da base, preparo ideológico das massas e uma disputa de hegemonia.

2020: ano de resistência, solidariedade e luta

Leia artido de Raimundo Bonfim no site Brasil 247: Para 2021 temos o desafio de organizar o povo a partir das seguintes bandeiras de lutas: Vacina já, gratuíta e para todos e todas; terra e moradia; emprego e renda; combate à fome e à desigualdade; combate à violência contra as mulheres, ao racismo, ao genocídio e à homofobia; por uma Renda Básica Permanente e pelos direitos políticos do ex-presidente Lula,

Vacinas para todos e todas

Por um plano nacional popular de vacinação

A Central de Movimentos Populares defende um plano nacional popular de vacinação contra a COVID-19, necessária para garantir a imunização de toda a população. Para tanto é preciso que se elabore urgente um plano de vacinação, que seja coordenado pelos governos federal e estaduais, com a participação dos conselhos de saúde, tanto o nacional quanto os estaduais e municipais.

É preciso planejar desde já toda a logística de distribuição, capacitar o pessoal, produzir e/ou comprar insumos como seringas, refrigeradores, material de EPI (Equipamentos de Proteção Individual). Saúde não é mercadoria, a vacina tem que ser pra todos e todas e gratuita.

É inaceitável que enquanto outros países dão início à vacinação, aqui no Brasil, um país que há décadas é referência em vacinação, fiquemos reféns de disputas eleitoreiras entre o presidente da República Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria.

Os interesses eleitorais não podem se sobrepor à vida – que deve estar acima de tudo! O governo federal precisa planejar a vacinação em todo território nacional, com participação social, garantindo a priorização das populações mais vulneráveis em todo o território nacional, não apenas nos estados e regiões mais ricos. Isso envolve a compra das vacinas aprovadas e/ou que estejam em fase avançada de teste, para assegurar vacinação para todo o povo brasileiro, sob pena de ficarmos para trás na aquisição dos estoques de doses à disposição.

Vacinação Já!

Central de Movimentos Populares

Nota da CMP sobre o crime de assédio sexual contra a Deputada Isa Penna

Cassação já do mandado do Deputado Fernando Cury

O assédio sexual contra a Deputada Isa Penna foi um dos atos mais aviltantes já vistos nos últimos tempos, um crime praticado a luz do dia na frente de outros (as) deputados (as) e filmado pelas câmeras da Alesp. As cenas não deixam dúvida de que o Deputado Fernando Cury cometeu crime de assédio sexual contra a Deputada Isa Penna. Por isso, deve ser condenado na esfera penal e ter seu mandado cassado por falta de decoro parlamentar.

Lamentavelmente, atitudes como essas são estimuladas pelo bolsonarismo e o fascismo. O que ocorre frequentemente nos locais de trabalhos, nos bares e restaurante, nos mercados, nas escolas e universidades, nos hospitais, nos veículos de comunicação, nas empresas, escritórios, agora ocorre no Parlamento do Estado de São Paulo. Crimes dessa natureza têm aumentado por todo o país, certamente estimulado pelo presidente da República, que ao se referir a sua filha disse que era fruto de uma fraquejada, externando assim seu machismo e misoginia.

A Central de Movimentos Populares (CMP) repudia de forma veemente o que aconteceu nas dependência da Alesp e presta total apoio e solidariedade a Isa Penna, reafirmamos a luta contra todas as formas de violência contra mulheres, crianças e adolescentes em qualquer parte do Brasil ou do mundo. Basta de violência contra as mulheres. Fim do assédio sexual. Cassação já do mandado do Deputado Fernando Cury São Paulo, 18 de Dezembro de 2020.

Central de Movimentos Populares

2020: com Bolsonaro e o coronavírus foi muito difícil

Leia na coluna de Raimundo Bonfim na Revista Fórum: Chegamos ao fim de 2020 com um triste cenário de mais de 180 mil mortos pela Covid-19 e sem um plano nacional de vacinação. Fora Bolsonaro e seu governo. Impeachment já!

Renda básica permanente e o combate à desigualdade

Leia na coluna de Raimundo Bonfim na Revista Fórum: O debate sobre a instituição da Renda Básica Permanente é tão necessário quanto o da reforma tributária, para taxar os lucros e dividendos, as grandes fortunas e grandes heranças, desonerar a produção e diminuir os impostos do consumo para a população de baixa renda.

Resultado das eleições mostra enfraquecimento de Bolsonaro

Leia na coluna de Raimundo Bonfim na Revista Fórum: A disputa em São Paulo é emblemática e retrata com precisão a desidratação do governo Bolsonaro na maior cidade do país. Tanto pelo fato de seu candidato, Celso Russomano, ter ficado com 10,5% dos votos, quanto pela surpreendente ascensão de Boulos (PSOL).

Bolsonaro quer vender a saúde do povo para grandes empresários, por Raimundo Bonfim

Leia na coluna de Raimundo Bonfim na Revista Fórum: O SUS é exemplo e referência para o mundo. Nenhum outro país conta com um sistema tão amplo e eficiente. O que precisamos é investir mais. Essa é também a nossa bandeira. Investir no SUS é investir na vida humana.

NOTA DA CENTRAL DE MOVIMENTOS POPULARES (CMP)

Bolsonaro e Guedes atacam a saúde pública

O Brasil acordou hoje estarrecido com a notícia de que o presidente Bolsonaro, em mais uma atitude que ataca um direito fundamental, assinou o decreto da morte, que prevê a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS). Com o apoio de Paulo Guedes, ministro da Economia, que representa os interesses da burguesia, Bolsonaro assinou documento que autoriza a privatização de Unidades Básicas de Saúde, o que significa que as empresas irão lucrar com a atenção primária da saúde, um direito indispensável e necessário para a sobrevivência de todos e todas, não só de quem pode pagar pelo acesso à saúde. É o mesmo que dizer: quem pode pagar para ter acesso à saúde vive, quem não pode pagar morre. Esta é a sentença!

A Central de Movimentos Populares (CMP) tem lutado em defesa do SUS, pelo aprimoramento e consolidação do sistema, na perspectiva da valorização de seus profissionais e do investimento em equipamentos e campanhas educativas de prevenção. “É inaceitável que em plena pandemia da covid-19 Bolsonaro ataque o SUS de forma tão covarde”, afirma Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP.

A CMP continua mobilizada e se somando aos demais movimentos populares do nosso país, aos profissionais da saúde e todos aqueles que se dedicam à luta por uma saúde pública, de qualidade e gratuita para todas e todos.

O projeto do governo Bolsonaro é o desmonte dos serviços públicos e direitos do povo. Desta vez ataca o SUS e a própria vida. O SUS é exemplo e referência para o mundo. Nenhum outro país conta com um sistema tão amplo e eficiente. O que precisamos é investir mais. Essa é também a nossa bandeira. Investir no SUS é investir na vida humana.

Os movimentos populares, desde sempre, estão apostos para enfrentar este governo e lutar pela saúde do povo. Este decreto não vingará! Fora Bolsonaro genocida! A saúde acima do lucro!

Viva o SUS! Não à privatização da saúde pública!

Central de Movimentos Populares

Desemprego e fome: resultado do desgoverno Bolsonaro

Leia na coluna de Raimundo Bonfim na Revista Fórum:  Em quase dois anos de desgoverno Bolsonaro os índices do Brasil não poderiam ser piores, e devem se agravar

Eleições municipais e a luta dos movimentos populares contra o neoliberalismo

Leia na coluna de Raimundo Bonfim na Revista Fórum: Precisamos eleger prefeitos (as), vereadores (as) que se coloquem contra a política econômica e o governo Bolsonaro, quem defendam a vida, a soberania, os direitos, a democracia e o direito à cidade.

PL 529/2020: Doria ataca serviços públicos

Leia na coluna de Raimundo Bonfim na Revista Fórum: Este PL 529 tem caráter privatista, desmonta serviços públicos, diminui o papel do Estado.

Programa Casa Verde e Amarela nega o direito à moradia

Leia aqui o documento dos movimentos nacionais de moradia sobre a nova farsa de Bolsonaro, que exclui o povo mais pobre.

É Hora de lutar pelo SUS: a opção brasileira deve ser pelo sistema público, gratuito e universal

Neste momento de profunda crise em decorrência da propagação da COVID-19, nossa deve ser retomar os ideais democratizantes da Reforma Sanitária Brasileira. Leia aqui o documento da CMP.

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A Central de Movimentos Populares (CMP) abre, a partir de 18 de março, inscrições para mais uma edição do projeto Escola Soberania Alimentar – formação de lideranças comunitárias em agroecologia. O objetivo do curso é formar pessoas que tenham o interesse de discutir a importância da alimentação saudável e acessível, além de terem o desejo…

CMP encerra inscrições de jovens para oficina de podcast em São Paulo

A Central de Movimentos Populares (CMP) encerrou na próxima quarta-feira (15) o edital para selecionar jovens de São Paulo a fim de participar de oficina de podcats. Com duras horas semanais de curso, a oficina terá duração de março a outubro deste ano e contará com auxílio no valor de R$ 400 mensais. Após ter…

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