A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo foi palco de um ato histórico na manhã desta quinta-feira (11) em defesa da democracia. Mais de 800 pessoas se reuniram dentro da instituição acadêmica para a leitura da Carta aos Brasileiros e Brasileiras em Defesa da Democracia e das Eleições. No mesmo local, em 1977, foi lido o manifesto aos Brasileiros pelo fim da ditadura militar.
O encontro reuniu representantes dos movimentos populares e socias, centrais sindicais, empresários, juristas, artistas e estudantes. Dentro da universidade, os discursos recordaram os mortos na ditadura e foram marcados pela cobrança da manutenção do estado democrático de direito e do respeito ao sistema eleitoral brasileiro.
A primeira parte do ato ocorreu no salão nobre da Faculdade e teve início por volta das 10h. Na ocasião, Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares, discursou aos presentes e afirmou que a democracia brasileira nunca esteve tão ameada no país. Ele destacou a unidade da sociedade civil e dos movimentos populares na defesa das eleições, da democracia, da liberdade de imprensa e de todas as formas de expressão.
“Não é possível falar na defesa da democracia, por eleições livres e democráticas, sem dizer que a democracia é nosso farol e alicerce para lutarmos por trabalho, renda, comida, moradia, saúde e educação. O dia 11 de agosto de 2022 ficará marcado como um marco histórico no Brasil. É nesta data que vamos manter a democracia e impedir a volta da Ditadura em nosso país”, disse. (Leia o discurso na íntegra aqui).
Do lado de fora do prédio da USP, uma multidão acompanhou pelos telões a transmissão. O público ocupou a área externa com cartazes e realizou manifestações contra a fome e a favor da democracia.
Veja abaixo as fotos do ato histórico:











