Sobre a CMP

A Central de Movimentos Populares (CMP)

A Central de Movimentos Populares (CMP) é uma organização presente em 19 estados brasileiros, que congrega diversos movimentos populares urbanos, como de moradia, saúde, mulheres, negros(as), juventude, economia solidária, defesa dos direitos das crianças e adolescentes e associações de moradores, dentre outros. Fundada no I Congresso Nacional de Movimentos Populares, realizado de 28 a 31 de outubro de 1993, em Belo Horizonte (MG), a CMP resultou de um processo histórico de resistência dos movimentos populares, em especial das lutas sociais da década de 1980, em defesa da reforma urbana e de um projeto democrático-popular para o País (veja mais em história da CMP).

A CMP tem o objetivo de articular os movimentos populares urbanos em suas lutas comuns e de caráter geral, como forma de superar a fragmentação existente entre os movimentos populares e se constituir enquanto instrumento de representação junto a outros setores organizados da sociedade, com vistas à articulação de lutas em defesa dos direitos, das políticas públicas e da participação popular.

Os movimentos populares, pela atuação na CMP, fortalecem suas lutas específicas e, ao mesmo tempo, constroem lutas comuns, tendo como principal eixo de atuação a luta e a defesa das políticas públicas com participação popular, como forma de superar a desigualdade social, a miséria e a fome, disputar hegemonia na sociedade e acumular forças no sentido de construirmos uma sociedade justa e democrática. 


Estrutura da CMP

A cada 4 anos, a CMP realiza o Congresso Nacional, a instância máxima deliberativa das linhas políticas e estrutura da CMP. Nele, é eleita a direção nacional composta por lideranças políticas da Central (21 titulares e 7 suplentes escolhidos, considerando a representatividade regional e de gênero). Entre estas lideranças é escolhido/a o/a coordenador/a nacional, responsável pela coordenação, animação e representação da CMP. O Congresso Nacional define ainda as prioridades políticas de atuação.

A direção nacional define uma direção executiva, colegiada, com representatividade regional e de gênero, com a responsabilidade de conduzir o cotidiano organizativo da CMP. A estrutura da Central prevê ainda reuniões quadrimestrais da direção nacional e a realização de plenárias anuais no intervalo entre os congressos.

A Plenária conta com a participação da direção nacional e de 2 representantes de cada um dos 16 estados onde CMP atua. A plenária estabelece as principais linhas de ação da CMP.

Também fazem parte da CMP os coletivos, organizados em âmbito estadual, de acordo com as necessidades conjunturais e organizativos. São compostos por eixo de atuação ou tema específico, e devem estar submetidos à direção nacional. Desse modo, os coletivos são auxiliares à execução dos objetivos da CMP: o coletivo de mulheres potencializa as lutas gerais do feminismo; o coletivo de saúde fortalece a atuação dos movimentos populares de saúde; o coletivo de combate ao racismo orienta a organização e luta de negras e negros da CMP; o de juventude tem por objetivo auxiliar no processo de organização de jovens dos movimentos.


Direção Nacional da CMP

Conheça abaixo a atual Direção Nacional da CMP:

Coordenador Geral:  Raimundo Bonfim

Abrahão Nunes da Silva

Angélica Celeste Mirinhã

Antônia de Pádua

Darly Dalva da Silva Máximo 

Eduardo Cosmo da Silva Cardoso

Fernando Romão

Heluisa Regina

Julieta A. Tolentino de Abraão (Jô)

Luiz Gonzaga da Silva (Gegê)

Marcelo Braga Edmundo

Minorosi da Silva Batista (Rosinha)

Paulo Rubens Cohen

Paulo José de Oliveira

Raimundo Rodrigues Santos Filho

Sidney Euzébio Pitta

Uranide Sacramento Cruz (Nani)

Usânia Gomes

Valdelene Veronica de Lima

Walter da Silva Monteiro

Suplentes

 Adelmário Alves dos Santos

Ângela Maria Cassiano

Djalma Pedro da Silva

Donizete Fernandes

Eliel Ferreira da Cunha

José Francisco da Silva


Filiação

A participação na CMP é enquanto movimento popular urbano. Para se integrar, o movimento deve procurar a CMP em seu município e/ou estado e, após um processo de aproximação, formalizar a filiação. Faz parte do processo de filiação concordar com os princípios da CMP e o efetivo engajamento nas lutas em que a CMP está envolvida. 


CMP Brasil

Rua Fiação da Saúde, 335
São Paulo, SP

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