A comerciária Beatriz Mendonça vinha passando por dificuldade financeira, que foi agravada ainda mais pela pandemia do novo coronavírus. Ela perdeu o emprego no último dia 20 de março, mas foi contemplada com uma cesta básica viabilizada pelo Ceprocig (Centro de Promoção e Resgate a Cidadania Paulo VI), que é filiado à Central de Movimentos Populares.
Moradora do Parque Grajaú, bairro pobre do extremo sul da Capital, Bia, como é conhecida, de recebedora de solidariedade resolveu praticá-la.
Ela tem 50 anos, é casada, mãe de dois filhos e avó. Sensibilizada com a difícil situação por qual passam muitas famílias do bairro – especialmente os mais idosos – Bia, preocupada com a falta de máscara, não perdeu tempo. Costureira, logo pensou: como faço para aprender a fazer máscara para ajudar a quem precisa?
A costureira pegou sua máquina de costura que estava guardada, pesquisou no Youtube, assistiu ao vídeo várias vezes até aprender a fazer a máscara. A partir desse momento, Bia se juntou ao Ceprocig e à CMP na campanha dos movimentos populares contra a Covid-19. Com isso, o resultado da solidariedade e força de vontade de Bia, já renderam mais de 120 máscaras confeccionadas e distribuídas no bairro.
Pedimos para ela gravar um vídeo relatando sua experiência. E olha só o que ela afirmou: “fui contemplada por uma cesta e acabei me contaminando por essa ação”. Que bom! Fazemos um chamado para que milhares de pessoas façam como a Bia: para evitar o novo coranavírus, o remédio é se deixar contaminar pela solidariedade, participando da campanha “Movimentos Contra o Covid-19” e contribuindo com a vakinha Oline da CMP para ajudar os grupos mais vulneráveis – http://vaka.me/978192
Ouça o depoimento da Bia aqui.


